quarta-feira, 14 de novembro de 2012

# Epístolas de um apaixonado qualquer - 02

                                                                                        14 de Março de 2005, Rio de Janeiro


       Gabriel,
   

       Hoje estive pensando em nós dois. Sabe, ás vezes me pego indecisa. Sei que você é a pessoa que mais tem certeza do meu amor. Fico lembrando do seu abraço, do seu beijo , das suas palavras bonitas , dos seus beijos e isso me alegra. Tudo isso me faz ver o quanto vale a pena lutar por você. Mas , ultimamente , o seus pensamentos não tem se igualado aos meus. Te mando mensagens e você não responde. Te abraço e você não corresponde. Te chamo pra sair, mas você dá uma desculpa. Falo que te amo e você não retribui. Sinto falta de quando você me desejava bom dia. Sinto falta de quando você ficava me encarando e, do nada, dizia que eu era linda. Se lembra quando nos falavámos todos os dias e riamos como bons amigos? Chegavámos a esquecer do que sentiamos um pelo outro. Adorava quando te jogava indiretas idiotas e você vinha com declarações e declarações de amor. Lembro de coisas que só eu sentia, do tipo de querer parar a conversa e te abraçar. Muitas vezes, me perdia no que estavamos falando e ficava aprisionada no seu olhar. A propósito, seus olhos são lindos! Mas, o que está acontecendo? Há horas que a minha vontade é esquecer tudo o que eu sinto e dizer o que me passa na cabeça. Será que você não vê que o simples fato de você não me dizer um "oi" por vontade própria me machuca? Será que você não lembra daquilo que passamos? Todos os apertos, risadas broncas, enfim... coisas que nos marcaram. Isso tudo não tem justificativa pois, se está acontecendo alguma coisa, eu sempre fui seu ombro amigo idependente de ser sua namorada. Mil e uma coisas passam pela minha cabeça e isso se resume em lágrimas. Sentir sua falta é a pior coisa que se poderia existir.



Atenciosamente, Ana.




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