segunda-feira, 19 de novembro de 2012

# o desespero dos inconciêntes - 02

Sugestão de música para ouvir-se enquando se lê o texto: Uprising - Muse

              Desci as escadas, andei uns cento e cinquenta metros até o próximo quarteirão. O vento que batia em meu rosto congelava minhas maçãs e as deixava vermelhas. E lá estava. Um homem alto, moreno e magro. Aparentava ter uns vinte e cinco anos. A barba que encobria o seu rosto o deixava com um ar sério. Me aproximei e o comprimentei.
              - Olá. Foi vo...-Me interrompera mais uma vez.
              - Sim , fui eu. Como...
              - Vá logo ao ponto por favor! - Foi a minha vez de interromper.
              - Como quiser! Bom , eu lamento por tudo o que a senhorita passou, porém posso ajudá-la a descobrir algumas coisas para se fazer justiça em relação a morte dos seus pais.
              - Justiça?
              - Sim. A senhorita lembra-se que seu pai foi um policial que exercia seu trabalho com muito êxito não é?
              - Sim , lembro - Papai sempre fora muito bem falado no bairro. Uma vez foi convidado para trabalhar no FBI, mas recusou pois não queria nos abandonar. - E aonde que isso entra na morte dos meus pais?
              - A muito tempo, houve uma série de assasinatos no México. A quadrilha era formada por quatro homens: Aaron Cruz ,Abby Cruz ,Abdiel Cruz e Abdon Cruz. São todos irmãos e psicopatas. Bom , depois de quase serem capturados em sua terra natal, vieram para cá e começaram a cometer as mesmas fatalidades porém , os prederam.
              - Não diga que...
              - Seu pai conseguiu capturá-los. Mas, como disse , eles são psicopatas. Após uma semana do desastre que matou seus pais , os quatro irmãos fugiram da prisão.
              - Então está dizendo que os culpados pela a morte dos meus pais são esses caras?
              - Sim. Mas tem mais uma coisa.
              - Diga.
              - Sua mãe, a muito tempo, teve um romance com Abby.
              - O que?
              - Isso mesmo.
              - Não acredito em você. Minha mãe foi a pessoa mais certa que eu já conheci.
              - Sim , ela era uma pessoa muito sensata. Mas depois que fugiu do México quando tinha dezessete anos.
              - Mas...
              - Depois que ela descobrira o que Abby fazia, ela fugiu e decidiu esconder seu passado.
              Não adiantava mais enconder a minha dor. Começei a chorar desesperadamente. Minha mãe havia se relacionado com um psicopata!
              - Não chore Sta. Samantha. Sei como te ajudar.
              - Como você poderia me ajudar? Vai ressucitar meus pais?
              - Não, mas imagino onde estejam os irmãos  Cruz e tenho um plano para capturá-los. VocÊ está disposta a fazer justiça pelos seus pais?
              - Sim - precisava fazer isso. Idependente de tudo, os amava. - Diga o que pretende.
              Ele me explicara o que deveriamos fazer. Achava aquilo tudo muito bizarro, mas ele me passava um ar de confiança. Então, não liguei para o grau de dificuldade. Não liguei se eu iria morrer ou não.
               - Á propósito, quem é você?
               - Desculpe, esqueci desse detalhe. Daniel Young. Pertenço a FBI.
               - A sim. Vamos então?
               Passamos na minha casa para pegar algumas roupas e partimos para Iztapalapa, México.
             
             
          







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